Escritora cubana foi a responsável pelo sucesso de histórias como
"Esmeralda", Kassandra", "Cristal", entre outras
Foto: Reprodução
Prestes a completar 94 anos, no dia 4 de Julho, Delia Fiallo fez uma reflexão sobre a atual safra de novelas. Em entrevista concedida à Agência EFE, a escritora afirma que as novelas de hoje abandonaram a fórmula do romance, passando a usar a violência e o narcotráfico como artifícios principais para conquistar novas audiências, destruindo o gênero que a tornou conhecida mundialmente.
"O conteúdo de uma novela não é a droga, o sexo, a violência ou o espetáculo, mas sim, os sentimentos. [...] Tratando de ganhar o homem com esta temática, perderam a mulher, que era o sujeito idôneo da telenovela, que tinha direito de sonhar, de ter desejos, de ver algo romântico", acrescentou Fiallo.
Dedicada atualmente em transformar suas novelas mais famosas em livros, Delia considera negativo o fato de narcotraficantes serem convertidos em "heróis" nas diversas produções que estão sendo levadas às famílias e aos lares de todo o mundo.
Nascida em Cuba, Delia Fiallo estudou Letras e Filosofia. Em Havana, no ano de 1949, começou a escrever radionovelas. Quando precisou abandonar sua terra natal, mudou-se para Miami com seu marido e seus cinco filhos. Nas décadas de 70 e 80, seus maiores trabalhos seriam realizados na Venezuela, para as emissoras Venevisión e RCTV. "Esmeralda" (1970), "Peregrina" (1973), "Una muchacha llamada Milagros" (1973), "Leonela" (1983) e "Cristal" (1985) são apenas algumas das histórias da veterana escritora que ganharam o mundo.
Com o passar dos anos, suas novelas ganharam novas adaptações em vários países. Como exemplos destacamos: "Topacio" (Venezuela, 1985), "María de nadie" (Argentina, 1985), "Kassandra" (Venezuela, 1992), "Guadalupe" (EUA, 1993), "El Privilegio de Amar" (México, 1998), "Luz María" (Peru, 1998), "Rosalinda" (México, 1999), "Cristal" (Brasil, 2006), "Cuidado con el Ángel" (México, 2006), "Un refugio para el amor" (México, 2012), entre outras.
Delia também rebateu as críticas de feministas que rotulam suas novelas como superficiais e escapistas, pelo fato de sempre enfatizar a busca pelo amor. "O que é considerado o enredo mais frívolo de uma telenovela é a busca por seu par, o que é muito importante para a felicidade, porque disso depende se você será afortunada ou não na vida", insistiu a escritora.
Olá, tudo bem? Rosalinda foi a novela mais fraca da Thalia.... Abs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br
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