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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Aberturas de Novelas - Si Dios me quita la vida (Televisa, 1995)

César Évora e Daniela Romo, juntos em "Si Dios me quita la vida" 

Em 1995, Pedro Damián e Juan Osorio produziram "Si Dios me quita la vida" para a Televisa. A trama é uma adaptação de "La Leona" (Televisa, 1961), novela escrita por Marissa Garrido.
Nesta história, que está ambientada entre 1930 e 1946, María Sánchez Amaro (Daniela Romo) é uma jovem de boa família, educada sob os costumes morais daquela época, e sua vida gira em torno de três homens: Alfredo (Omar Fierro), o sedutor, com quem se casa e tem uma filha; Enrico (Enrique Lizalde), um homem maduro, nobre e protetor, que forma um segundo casamento; e Antonio (César Évora), que chega a sua vida com a promessa do amor verdadeiro.
Depois de sofrer maus tratos e ser traída por Alfredo, María fica sozinha com sua filha Esther e Alfredo é preso. Graças a sua bela voz, ela consegue se sustentar cantando em um pequeno Café, mas enfrenta o preconceito da sociedade, além do ódio e da vergonha demonstrados por sua filha, que não aceita sua profissão e a culpa pelo abandono de seu pai. As coisas pioram quando Alfredo ganha a liberdade.
María se dá uma nova oportunidade e começa um romance com Enrico. Cativada por seu amor e bondade, encontra nele o amor e proteção que sempre desejou. O tempo passa e Enrico atravessa uma difícil situação financeira, provocada por um administrador desonesto. O único bem que se salva é o "Café Cantante", que está no nome de María, onde o transforma em um Cabaré, que ela mesma administra durante a enfermidade de Enrico.
Por fim, aparece Antonio, um homem que durante anos recebeu a proteção de Enrico quando ele fugiu de Cuba, acusado de um crime que não cometeu. Enrico não só lhe deu trabalho, mas também o mesmo carinho que deu ao seu próprio filho. Antonio se apaixona perdidamente pela esposa do homem que ama e respeita, e ela o corresponde, mas os dois tentam resistir a esse amor impossível.
Enrico é assassinado por homens desconhecidos, quando descobre que seu negócio está envolvido com dinheiro falso. Esther (Karyme Lozano) se convence da bondade de sua mãe e pede perdão.
María consegue as provas necessárias para provar a inocência de Antônio, decidindo viajar para Cuba. Quando está a ponto de embarcar é sequestrada por Alfredo e todos pensam que María está morta, pois o avião, que estaria supostamente, sofre um acidente. Tempos depois, Antonio é libertado e viaja ao México, os crimes de Alfredo são descobertos e María é resgatada, podendo assim, ser realmente feliz ao lado de Antonio.
"Si Dios me quita la vida" reserva algumas curiosidades: foi nesta novela que César Évora atuou pela primeira vez como protagonista de uma produção na Televisa. A atriz Daniela Romo é conhecida pelas suas longas madeixas e para esta história, uma mudança de visual era necessária. A solução foi confeccionar uma peruca que cobriu o seu cabelo natural. O trabalho foi realizado pelos especialistas em figurino da Televisa. O resultado ficou tão bom que muitos pensaram que ela tinha cortado mesmo os cabelos.
Outra curiosidade é que a história que serviu de base para "Si Dios me quita la vida", foi a mesma que o SBT usou para adaptar "A Leoa", novela protagonizada por Maria Estela em 1982.
A abertura desta novela é elegante e ressalta a grande voz de Daniela Romo, que canta a música Si Dios me quita la vida. As fitas cinematográficas dão o ar de nostalgia. O vestido usado por Daniela, confeccionado pelo estilista Mitzy, foi inspirado nos anos 40, mais precisamente em um vestido usado por María Félix, uma das atrizes mais importantes da Época de Ouro do Cinema no México.

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