Glória Pires é uma das maiores atrizes da teledramaturgia brasileira. Sua estreia na TV foi no final da década de 60, com apenas 5 anos de idade. Desde então, a atriz sempre nos presenteou com grandes trabalhos. Na coluna de hoje, destacamos 5 faces marcantes de sua carreira.
Cabocla (1979): Com apenas dezesseis anos, Glória encarou o desafio de protagonizar uma novela global na faixa das 18 horas. Zuca era uma menina do interior, simples e inocente. Filha do Zé da Estação (Carlos Duval) e Siá Bina (Ana Ariel), rompe o compromisso com o noivo Tobias (Roberto Bonfim) quando conhece Luís Jerônimo (Fábio Jr).
Vale Tudo (1988): Mostrando toda a sua versatilidade, Glória Pires marcou sua carreira ao interpretar a vilã Maria de Fátima. Bonita, sonsa e ambiciosa, é filha de Raquel (Regina Duarte) e Rubinho (Daniel Filho). Apaixona-se por César (Carlos Alberto Riccelli), um cafajeste ao nível dela. Por interesse, casa-se com Afonso Roitman (Cássio Gabus Mendes). Maria de Fátima era uma víbora. Como telespectador, era triste ver Raquel sofrer por ter uma filha tão mau-caráter. No entanto, os embates entre mãe e filha renderam cenas memoráveis.
Mulheres de Areia (1993): Alguns anos depois, Glória viria a interpretar dois personagens inesquecíveis. Quem não se lembra das gêmeas Ruth e Raquel? Duas mulheres idênticas, mas de personalidades diferentes.
Ruth é uma professora primária meiga, bonita e simples, que se apaixona por Marcos (Guilherme Fontes). Ruth ajuda o pai na pesca, é querida pelos pescadores e participa dos problemas da comunidade em que vive. Seu melhor amigo é Tonho da Lua (Marcos Frota), a quem conta suas alegrias e tristezas.
Por outro lado, Raquel é ambiciosa, extrovertida e toma para si o que a vida pode lhe oferecer. É sensual e usa de todas as armas para conseguir seus objetivos. Chega a roubar o namorado da irmã e se casa com ele. Apesar disso, continua a se encontrar às escondidas com o mau-caráter Wanderlei (Paulo Betti).
Neste trabalho, Glória se consagrou como atriz, e graças ao desempenho da novela, a segunda versão de "Mulheres de Areia" se transformaria em outro clássico da TV brasileira.
Memorial de Maria Moura (1994): Logo após "Mulheres de Areia", Glória Pires mostrou uma nova face. Talvez, uma das mais difíceis de interpretar em sua carreira. Nesta minissérie, baseada no romance homônimo de Rachel de Queiroz, Glória viveu uma mulher forte e que precisava se impor diante de uma sociedade machista.
Nesta história, Maria Moura (Gloria Pires) perde o pai (Angelo de Matos) na infância e perde a mãe aos 17 anos de idade. No entanto, a jovem tem certeza de que se trata de assassinato. O principal suspeito é seu padrasto, que passa a aliciá-la. Maria Moura não se deixa abater pelas dificuldades da vida. Ela decide enfrentar uma jornada até a Serra dos Padres para impedir que seu sítio seja invadido pelos seus primos Tonho (Ernani Moraes), Irineu (Otávio Müller) e Firma (Zezé Polessa).
Uma mulher à frente de seu tempo, Maria luta por sua liberdade, sendo cruel com seus adversários e extremamente leal aos que a apoiam. No entanto, sua fortaleza é ameaçada quando ela se apaixona por Cirino (Marcos Palmeira). Ao descobrir que foi traída, Maria encomenda a morte de seu amado.
Anjo Mau (1997): Neste trabalho, Glória viveu uma protagonista diferente. Em tese, Nice era mocinha da trama, mas que também tinha nuances de vilã. Nesta história, Nice é uma ambiciosa babá, que faz de tudo para ascender socialmente e realizar o sonho de se casar com Rodrigo (Kadu Moliterno), um rico e poderoso empresário. Com o objetivo de dar o golpe do baú, ela se candidata ao posto de babá do filho de Stela (Maria Padilha), irmã do rapaz.
Em "Anjo Mau" Glória defendeu muito bem sua personagem, fazendo de Nice, mais um grande trabalho de sua carreira.
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